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VIRTUS, Pessoas e Projetos

Por: Sérgio Pinto

(28 maio 2021)

Do ponto de vista organizacional, as instituições possuem diferentes formas de se estruturar. Os tipos de estrutura mais comuns são: funcional, projetizada e matricial. Na estrutura funcional, a instituição é organizada por funções bem definidas, com setores, departamentos, chefes imediatos, etc. Na estrutura projetizada, a instituição é organizada em projetos, ou seja, todas as pessoas fazem parte de um ou mais projetos e têm seus papeis diretamente relacionados a estes projetos. A estrutura matricial pode ser vista como uma versão híbrida de funcional e projetizada.

Em uma estrutura projetizada, que é o foco neste artigo, as equipes são formadas de acordo com a necessidade de projetos e as pessoas não têm função fixa na organização. O VIRTUS é organizado de forma completamente projetizada. Somos, de fato, um núcleo gestor de portfólios de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) nos quais estão alocados todos os seus bolsistas.

Nesse tipo de estrutura, a pessoa responsável pela gestão do projeto tem maior autonomia na gestão dos seus liderados, sempre com foco em alcançar o objetivo de PDI, o que geralmente possibilita uma atuação bem mais rápida e alinhada com a demanda de ambientes inovadores.

Por outro lado, um dos grandes desafios do modelo projetizado é: como manter as pessoas motivadas e engajadas nos projetos atuais e futuros?

Diante deste desafio e dadas as características do VIRTUS, tivemos que inovar também na gestão de pessoas. Criamos um Programa de Desenvolvimento e Evolução (PDE), um modelo de evolução pessoal que torna singular o estímulo à atuação em PDI de cada bolsista dentro da instituição. O nosso foco é descobrir onde estão os pontos de melhoria e habilidades passíveis de evolução de modo personalizado, para que possamos potencializar ao máximo as habilidades e conhecimento das pessoas dentro do contexto de PDI. Afinal, #SomosUFCG e o estímulo ao aprendizado e à evolução está em nosso DNA.

Na execução do PDE, utilizamos uma abordagem de avaliação e acompanhamento contínuos, permitindo às pessoas entenderem e registrarem junto aos seus líderes quais são as oportunidades de melhorias em aspectos técnicos (hard skills) e fatores comportamentais e humanos (soft skills). As ações de treinamento e capacitação transversais a todos os bolsistas do VIRTUS são baseadas neste mapeamento de gaps. Além disso cada bolsista tem um plano de evolução anual personalizado, incluindo ações que podem ser realizadas, com o suporte de seu líder, para alcançar as melhorias de habilidades e conhecimento. Cada pessoa é guiada para sua evolução!

Mas não é só no PDE que se destaca a orientação às pessoas no VIRTUS. Os projetos são prospectados com base no benefício de evolução das pessoas e com base na necessidade de alocação das pessoas em novos projetos. De forma alinhada à característica de inovação disruptiva do VIRTUS, buscamos projetos junto às empresas parceiras que possam desafiar nossa competência tecnológica, o que se reflete diretamente em desafios para as pessoas que irão participar destes projetos. As pessoas estão sempre diante de novas tecnologias, novas abordagens, novas pesquisas, novos mercados… sentindo-se desafiadas e engajadas! Ir para um novo projeto pode significar ter que se reinventar e se requalificar tecnicamente. E existe coisa mais empolgante do que aprender?!?

Todo esse processo de evolução das pessoas ocorre em paralelo ao processo de evolução dos projetos, em uma relação simbiótica, aumentando o potencial do VIRTUS enquanto instituição de estar pronto para novos desafios de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Estamos 100% do tempo preparando pessoas para novos projetos, vivendo num ciclo virtuoso: instituição evolui pessoas… pessoas evoluem projetos… projetos evoluem instituição.

Este é o VIRTUS!

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