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Startups e PDI: disrupção, riscos e modelo de financiamento

Por: Marcus Marinho, Emyle Ferreira, Mateus Maximo e Pedro Fernandes

(20 abr 2022)

Disrupção é o termo utilizado para caracterizar uma quebra ou descontinuação de um processo já estabelecido. Este termo, por sua vez, tem sido bastante utilizado no âmbito empresarial no que tange às inovações no mercado, tornando-a característica em Startups (SEBRAE – O que é uma startup?) que, em sua maioria, surgem a partir de uma ideia diferente, escalável e em condições de extrema incerteza.

Nesse contexto, é possível identificar uma forte interseção entre as características de Startups e projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação: a perspectiva disruptiva e as condições de incerteza. Aqui, podemos observar o seguinte trecho de um artigo anterior sobre projetos de PDI:

“Alguns projetos envolvem uma fase de pesquisa maior do que outros, por exemplo. E essa variação traz à tona uma das principais características de projetos PDI: a incerteza. E o que a incerteza traz a um projeto? Riscos! Riscos podem ser os mais diversos, desde a total inviabilidade tecnológica de realizar um determinado projeto, até a mudança constante de requisitos dada a descoberta de novos conhecimentos durante a fase de investigação.”

Diante da sinergia intrínseca observada entre os modelos de Startups e projetos PDI, surgem questionamentos interessantes: como executar projetos de PDI que fomentem o desenvolvimento das soluções trabalhadas pelas Startups? Como conseguir apoio para desenvolver seu projeto de inovação?

Dentre as possibilidades existentes, podemos citar um modelo cada vez mais consolidado que é a parceria entre SEBRAE e EMBRAPII, que se configura como uma ótima oportunidade para o aumento da competitividade e geração de valor no mercado de atuação. Para este modelo, destacam-se as seguintes vantagens: 

  • A redução dos riscos e custos pertinentes ao desenvolvimento de projetos de PDI; 
  • A contribuição de um conjunto de instituições e equipes de profissionais de excelência à disposição para a condução do projeto de PDI; 
  • O modelo de cooperação ágil e flexível para desenvolvimento de projetos de PDI; 
  • Trata-se de um modelo de fluxo contínuo de recursos para o desenvolvimento de projetos, onde não é preciso esperar abertura de edital para participação; 
  • A possibilidade de execução de projetos de inovação por um grupo de empresas, que implica na redução de custos individuais para cada participante. 

Por fazer parte da Unidade EMBRAPII de Software e Automação, o VIRTUS está habilitado para a execução de projetos seguindo este modelo de financiamento. Além disso, a execução de outros projetos dessa natureza, dentro da conformidade legal e seguindo as orientações de operação da EMBRAPII e SEBRAE, nos motiva a contribuir cada vez mais com o ecossistema tecnológico nacional.

Você é responsável ou participa de uma Startup e gostaria de saber mais sobre esses modelos de financiamento? O VIRTUS pode te ajudar! Entre em contato conosco por meio das nossas mídias sociais ou mande sua mensagem para nós utilizando este link.

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